sábado, 16 de novembro de 2013

Está dada a largada! E hoje tem mais Festival de Teatro Mutirão!!


Hoje, 16 de novembro, segundo dia do Festival, teremos atividades com os grupos Território B, Brava Companhia e Parlendas.

O Coletivo Território B traz a peça “Banalidade” as 17h. Em seguida, as 19h, a Brava Companhia traz a intervenção chamada “Quadratura do Círculo” para inauguração da escultura construída pelo grupo em parceria com o Dolores. Para finalizar o dia, o Grupo Teatral Parlendas, coletivo que também ocupa o CDC Vento Leste, apresenta seu espetáculo de rua “Marruá” as 21h.

Além das apresentações, segue o Mutirão de Bio-construção e a montagem das esculturas em todo o espaço do CDC.

Aberto a todos!



Abaixo a sinopse das intervenções e mais informações sobre os grupos.





Sinopse do espetáculo
 “Banalidade” narra duas histórias. A primeira é o fato verídico acontecido em 2012 em São José dos Campos conhecido como o Massacre do Pinheirinho, onde seis mil pessoas foram expulsas de casa pela polícia, numa ação violenta, para favorecer interesses políticos e de especulação imobiliária. Em outro plano, é narrada a história da Mamãe Grande, personagem alegórica de um conto de Gabriel García Marquez, que representa a própria noção de propriedade. A partir da oposição entre essas duas histórias, uma real, outra alegórica, uma sobre o lado do povo, outra sobre o lado dos poderes que manipulam a vida desse povo, a peça cria uma leitura ampla sobre estruturas sociais que determinam a vida de todos.

Ficha técnica 
Texto: Coletivo Território B / Direção: Rafaela Carneiro e Márcio Rodrigues (Brava Companhia) / Elenco: Bruna Amado, Danilo Minharro, Luciano Carvalho e Magê Blanques / Direção Musical: Luciano Carvalho / Músicas: Coletivo Território B / Figurinos: Magê Blanques – Colaboração: Rafaela Carneiro / Cenografia: Caio Marinho e Coletivo Território B

Apoio: Brava Companhia / Sacolão das Artes
Duração – 60 min


Brava Companhia: Quadratura do Círculo

Sinopse do espetáculo
E se a acumulação de riqueza fosse o caminho para a verdadeira felicidade?
E se o sucesso e o lucro garantissem a salvação?
E se a lei da mais valia fosse o passaporte para o paraíso?

Três figuras bizarras apresentam ao público os mandamentos da “Quadratura do Círculo” – uma espécie de seita religiosa que canta a “glória ao dinheiro” e enaltece, ironicamente, as mais sórdidas práticas capitalistas que regem a vida contemporânea em sociedade.

Experimento cênico criado pela Brava Companhia para a apresentação em rua e espaços alternativos, inspirado por texto de Reinaldo Maia.


Ficha técnica
Texto original: Reinaldo Maia / Adaptação: Brava Companhia / Direção: Márcio Rodrigues / Atores: Ademir de Almeida, Cris Lima e Joel Carozzi / Figurinos e adereços: Cris Lima, Joel Carozzi e Márcio Rodrigues / Apoio musical: Juh Vieira e Luciano Carvalho / Produção Geral: Kátia Alves / Agradecimentos: Folias d'Arte e Farândola Trupe

Indicação: a partir de 16 anos

Duração – 40 min


Sinopse do espetáculo
Quais são as linhas que demarcam um território? Que traçados determinam uma nação? O que nos torna povo de algum lugar? A pobreza respeita fronteiras? E a resistência?  Marruá é uma expressão utilizada pelos peões do centro-oeste do Brasil, para designar um touro que se desgarra do rebanho, fugindo para as matas e se tornando selvagem e bravo (alongado), pois passa da época de ser abatido. Como o bicho que rompe as cercas que lhe prendem, deixamos de ser mansos e nos afastamos do rebanho para enxergar de mais longe. O espetáculo foi criado a partir de narrativas de diferentes brasileiros, recolhidas pelo grupo nas cinco regiões do país, em territórios de resistência e luta como: quilombos, seringais, aldeias, vilas e assentamentos. Fragmentado em blocos, apresenta o nascimento, desenvolvimento, morte e ressurreição de uma "comunidade" em constante transformação.


Ficha técnica
Direção: Luciano Carvalho - Grupo Dolores Boca Aberta / Treinamento de movimento e sonoridades populares: Tião Carvalho - Grupo Cupuaçu / Arranjos e composições: Eric D`Avila / Treinamento vocal: Igor Giangrossi / Figurinos: Nica Maria - Grupo Dolores Boca Aberta / Atuadores: Danilo Villa, Dara Freire, Elton Maioli, Igor Giangrossi, Marina Vecchione, Maria Gabriela D`Ambrozio, Mário Queiroz e Natália Siufi / Bonecões de mamulengo: Maurício (artesão de Glória de Goitá - Pe) / Bonequinho na bicicleta: Mestre Saúba (artesão de Carpina - Pe) / Bonequinha (velha): Tonho do Pombo (mamulengueiro - Pe) / Confecção e criação do barco: Annaline Curado Picollo - Campo Grande/MS / Confecção do estandarte: Mário Queiroz.

Indicação: livre

Duração – 50 min

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