Hoje, 16 de
novembro, segundo dia do Festival, teremos atividades com os grupos
Território B, Brava Companhia e Parlendas.
O Coletivo Território B
traz a peça “Banalidade” as 17h. Em seguida, as 19h, a Brava
Companhia traz a intervenção chamada “Quadratura do Círculo”
para inauguração da escultura construída pelo grupo em parceria
com o Dolores. Para finalizar o dia, o Grupo Teatral Parlendas,
coletivo que também ocupa o CDC Vento Leste, apresenta seu
espetáculo de rua “Marruá” as 21h.
Além das
apresentações, segue o Mutirão de Bio-construção e a montagem das
esculturas em todo o espaço do CDC.
Aberto a todos!
Abaixo a sinopse das
intervenções e mais informações sobre os grupos.
Sinopse do espetáculo
“Banalidade” narra duas histórias. A primeira é o fato verídico acontecido em 2012 em São José dos Campos conhecido como o Massacre do Pinheirinho, onde seis mil pessoas foram expulsas de casa pela polícia, numa ação violenta, para favorecer interesses políticos e de especulação imobiliária. Em outro plano, é narrada a história da Mamãe Grande, personagem alegórica de um conto de Gabriel García Marquez, que representa a própria noção de propriedade. A partir da oposição entre essas duas histórias, uma real, outra alegórica, uma sobre o lado do povo, outra sobre o lado dos poderes que manipulam a vida desse povo, a peça cria uma leitura ampla sobre estruturas sociais que determinam a vida de todos.
Ficha técnica
Texto: Coletivo
Território B / Direção: Rafaela Carneiro e Márcio Rodrigues
(Brava Companhia) / Elenco: Bruna Amado, Danilo Minharro, Luciano
Carvalho e Magê Blanques / Direção Musical: Luciano
Carvalho / Músicas: Coletivo Território B / Figurinos: Magê
Blanques – Colaboração: Rafaela Carneiro / Cenografia: Caio
Marinho e Coletivo Território B
Apoio: Brava Companhia / Sacolão
das Artes
Duração – 60 min
Brava Companhia:
Quadratura do Círculo
Sinopse do espetáculo
E se a acumulação de riqueza fosse o caminho para a verdadeira felicidade?
E se o sucesso e o lucro garantissem a salvação?
E se a lei da mais valia fosse o passaporte para o paraíso?
Três figuras bizarras apresentam ao público os mandamentos da “Quadratura do Círculo” – uma espécie de seita religiosa que canta a “glória ao dinheiro” e enaltece, ironicamente, as mais sórdidas práticas capitalistas que regem a vida contemporânea em sociedade.
Experimento cênico criado pela Brava Companhia para a apresentação em rua e espaços alternativos, inspirado por texto de Reinaldo Maia.
Ficha técnica
Texto original:
Reinaldo Maia / Adaptação: Brava
Companhia / Direção: Márcio
Rodrigues / Atores: Ademir de
Almeida, Cris Lima e Joel Carozzi / Figurinos e adereços:
Cris Lima, Joel Carozzi e Márcio Rodrigues / Apoio musical: Juh
Vieira e Luciano Carvalho / Produção Geral: Kátia
Alves / Agradecimentos: Folias
d'Arte e Farândola Trupe
Indicação: a partir de 16 anos
Duração – 40 min
Grupo Teatral Parlendas: MARRUÁ
Sinopse do espetáculo
Quais são as linhas que demarcam um território? Que traçados determinam uma nação? O que nos torna povo de algum lugar? A pobreza respeita fronteiras? E a resistência? Marruá é uma expressão utilizada pelos peões do centro-oeste do Brasil, para designar um touro que se desgarra do rebanho, fugindo para as matas e se tornando selvagem e bravo (alongado), pois passa da época de ser abatido. Como o bicho que rompe as cercas que lhe prendem, deixamos de ser mansos e nos afastamos do rebanho para enxergar de mais longe. O espetáculo foi criado a partir de narrativas de diferentes brasileiros, recolhidas pelo grupo nas cinco regiões do país, em territórios de resistência e luta como: quilombos, seringais, aldeias, vilas e assentamentos. Fragmentado em blocos, apresenta o nascimento, desenvolvimento, morte e ressurreição de uma "comunidade" em constante transformação.
Ficha técnica
Direção: Luciano
Carvalho - Grupo Dolores Boca Aberta / Treinamento de
movimento e sonoridades populares: Tião Carvalho - Grupo Cupuaçu / Arranjos e composições:
Eric D`Avila / Treinamento vocal: Igor
Giangrossi / Figurinos: Nica Maria -
Grupo Dolores Boca Aberta / Atuadores: Danilo
Villa, Dara Freire, Elton Maioli, Igor Giangrossi, Marina Vecchione,
Maria Gabriela D`Ambrozio, Mário Queiroz e Natália Siufi / Bonecões de mamulengo:
Maurício (artesão de Glória de Goitá - Pe) / Bonequinho na
bicicleta: Mestre Saúba (artesão de Carpina - Pe) / Bonequinha (velha):
Tonho do Pombo (mamulengueiro - Pe) / Confecção e criação
do barco: Annaline Curado Picollo - Campo Grande/MS / Confecção do
estandarte: Mário Queiroz.
Indicação: livre
Duração – 50 min
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