terça-feira, 18 de junho de 2013

Oficinas gratuitas no Dolores!



E estão abertas as inscrições para as oficinas do Dolores!

Qual a sensação física de tocar um instrumento em um experiência coletiva? Como se dá o entrecruzamento entre diversos instrumentos em uma orquestra percussiva chamada batucada? Como funciona uma batucada de escola de samba? O que são as escolas de samba hoje?

Todas estas perguntas são provocações... e o convite para se somar à batucada é um convite a se somar a um percurso, um trilho, um caminho a ser percorrido juntos.

A Oficina de Batucada e Filosofia da Batucada ministrada pelo camarada Tiarajú Pablo e oferecida pelo Dolores é aberta para todos e todas que queiram aprender um instrumento de percussão e tocar em uma batucada do povo brasileiro. Nela, além de buscar a qualidade para tocar os instrumentos, discutiremos questões sociológicas e históricas relativas ao mundo das escolas de samba e ao carnaval de modo geral. Também buscaremos aprimorar intervenções estéticas e políticas pensando em um carnaval que represente os anseios de transformação do povo brasileiro.


A segunda oficina é a de Condicionamento Físico e Defesa Pessoal, com Cristiano Carvalho, integrante do Dolores. Consiste em pensar nosso condicionamento para o autoconhecimento e disposição física para as atuações e criações artísticas, bem como para nossas atividades do dia a dia.

Já começamos essa oficina, mas optamos por abrir mais 5 vagas para que outras pessoas possam se juntar à nós. Temos, inclusive, um vídeo sobre a oficina postado anteriormente no nosso blog. Dá uma olhada lá para saber o que esperar.


A terceira, e última dessa primeira chamada de oficinas no Dolores, é a Oficina de Permacultura, que começa no domingo, dia 07/07, às 10h e será ministrada por Fernando Couto e Fernanda Gonçalves.

A ideia da mesma é realizar o planejamento permacultural do CDC Vento Leste, a partir dos conteúdos trabalhados em aulas teóricas e práticas.

A técnica da Permacultura oferece as ferramentas para o planejamento, a implantação e a manutenção de ecossistemas cultivados no campo e nas cidades, de modo que eles tenham a diversidade, a estabilidade e a resistência dos ecossistemas naturais. O projeto permacultural resulta na integração harmoniosa entre as pessoas e a paisagem, provendo alimentação, energia e habitação, entre outras necessidades, de forma sustentável.

Acreditamos que a permacultura é uma ferramenta importante para o trabalho de base, orientando mudanças no sistema produtivo atual, suscitando questões ao nosso cotidiano consumista e proporcionando uma autonomia de apropriação consciente do meio.

O Dolores já fez uso dessa técnica na nossa Ocupação Cultural, em setembro do ano passado. Postamos algumas coisas nesse mesmo blog. Se tiver interesse, faça uma visita às postagens de setembro de 2012 e veja.

Para maiores informações e para realizar as inscrições, entre em contato com o assunto "Oficinas Dolores" pelo e-mail: doloresbocaaberta@gmail.com

Estamos esperando!!!

sábado, 8 de junho de 2013

Hoje!! Companhia Ato Reverso apresenta Maria Inês na sede do Dolores

 
 

Nos próximos dois finais de semana, dias 08 e 09 - 15 e 16 de junho, a Cia Ato Reverso ocupa a sede do Coletivo Dolores com a peça Maria Inês ou o que você mata para sobreviver?

Primeiro espetáculo do grupo, a obra tem como ponto de partida a narrativa da música Maria Inês, do grupo Karnak, que conta a história da mulher que viveu a situação de ter que matar para sobreviver. Questionando os conceitos de formação, sobrevivência e liberdade, o intuito do grupo é aproximar essa situação limite da personagem à condição de sobrevivência vivida por muitas pessoas atualmente.

Os relatos da peça foram construídos e ressignificados pela Cia durante seu contato com adolescentes da Fundação Casa, entre fevereiro e abril deste ano e partiram de muitos questionamentos que a Cia faz a si mesma e aos outros: O que há de Maria Inês na Fundação Casa? Quando somos Maria Inês? Quais prisões estão naturalizadas no nosso cotidiano? Como se mata e se morre todos os dias? O que você mata pra sobreviver?

A peça tem dramaturgia assinada por Sofia Botelho e direção de Luiza Romão e Nathália Bonilha. No elenco: Bárbara Lins, Luana Gregory, Lucas Oranmian, Mayra Coelho e Naia Soares.
 
Confiram e aproveitem!
 
Serão apenas 60 lugares.