Pois é, e os dias passam na nossa ocupação!
Infelizmente não conseguimos postar todos os dias, mas aos poucos vamos dizendo o que acontece por aqui.
Ontem, por exemplo, tivemos uma interessante roda de conversa, com questões trazidas por Alexandre Mate, mas com a participação de muitas pessoas. A conversa foi sobre o fazer artístico, os coletivos estéticos, políticos e estudantis que se formam na cidade de São Paulo. Para começar a conversa, Mate problematizou o uso que se faz da palavra "periferia":
"Eu quero dizer que a gente não precisa ter medo de utilização
das palavras. Periférico diz respeito ao que todos nós somos, independentemente
de morar em Artur Alvim ou no Paraíso. O Brasil é um país periférico e esse
conceito de que alguns bairros são periféricos e outros não, só serve pra gente
ficar cada vez mais separados uns dos outros, que é como se nós não tivéssemos afinidades,
não tivéssemos identidade e não tivéssemos coisas pelas quais lutar,
independentemente de onde nós moramos. Então, a periferia pressupõe um sujeito
que permanentemente está fora do centro".
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