"Aquele Abraço"
Diário a bordo do busão: carrega o ônibus. Pegaram os equipamentos, instrumentos?! Novos amigos... Não esquece as papinhas! Quem falta? Pegamos tudo? Simbora. E com o pé e os pneus na estrada, já pode pega o violão e... faz o passadão! Sampa vai ficando para trás, Riode Janeiro, Linha Vermelha, o dia todo passa... Pôr do sol.
Primeira parada (“oficial”) acontece em Manguinhos, com a querida Marcela Pronko, que nos recebeu com os alunos da FioCruz. Entre uma poesia e outra cantoria, pudemos desenrolar um bate papo sobre teatro mutirão, militância, ocupação artística e sobre os perrengues cotidianos que todos nós, trabalhadoras e trabalhadores, enfrentamos.
Noitinha caindo, hora de esticar o esqueleto, o céu parece ter fogos de artifício, mas o clima tá tenso... Segue pra outra direção. Dona Nazaré tem um cantinho... Sabadão cedinho hora de subir o morro e receber uma acolhida com almoço delícia, vista panorâmica incrível, e carinho com o pessoal do Teatro de Operações.
Depois da intervenção, com fragmentos da Trilogia da Necessidade, seguimos a noite de sábado com um debate que recebeu grupos e parceiros convidados a participar do festival, circulando a conversa sobre o que bem sabemos... fazer coletivo, arte-periferia-resistência.
A noite se encerra com um sarau à carioca, ocupado pelos paulistas um tanto descompassados, com funk no salão e violão na fogueira!
Domingo livre, uns vão a praia, outros pro piscinão. Na nossa primeira “turnê” fora do estado deu tempo até praum cafezinho com Marildo Menegat!
"...Meu caminho pelo mundo..."
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